Educação tecnológica virou ponte para o sucesso em um mercado em transformação
“Eu só adquiri meu primeiro PC aos 18 anos. A tecnologia era um luxo que eu não podia ter antes disso”, relembra Johnny Soares, hoje com 34 anos, fundador da Associatec Brasil e criador de um software que atingiu a marca de R$ 25 milhões em valor de mercado. Sua trajetória, marcada por resiliência, estudo e reinvenção, é o retrato de uma transformação silenciosa que tem mudado a vida de muitos profissionais: o impacto da educação tecnológica na construção de oportunidades.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, até 2030, quase 60% dos trabalhadores precisarão passar por processos de requalificação. O dado evidencia o que o mercado já sente na prática: a aceleração digital não apenas alterou a forma de consumir, produzir e interagir, como também redefiniu as competências mais valorizadas no mercado de trabalho.
Para Johnny, o ponto de virada veio com uma bolsa para cursar Ciência da Computação. Ainda na universidade, conseguiu seu primeiro estágio como desenvolvedor de software e, a partir dali, construiu uma carreira sólida. A história do empreendedor reforça a tese de que o sucesso, hoje, está diretamente ligado à capacidade de adaptação e, sobretudo, de qualificação. “Quem domina tecnologia não só entende o presente, como constrói o futuro”, afirma Marco Giroto, fundador da SuperGeeks, escolas especializadas em competências para o futuro.
Com a digitalização avançando em ritmo acelerado e uma nova economia exigindo habilidades específicas, o Brasil se vê diante de um desafio e de uma oportunidade. Apostar em educação tecnológica não é apenas uma alternativa, é uma necessidade estratégica para o país.
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