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terça-feira, 25 novembro, 2025

1ª arara-azul-de-lear de 2025 nasce em núcleo de animais ameaçados de extinção do Governo de SP

Ave é filha de casal apreendido do tráfico; depois de aprender a voar e se alimentar sozinha, ararinha será avaliada e poderá ter vida livre

Nasceu no dia 3 de janeiro a primeira arara-azul-de-lear de 2025 no Núcleo de Conservação da Fauna Silvestre (Cecfau), mantido pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil). Com esse filhote, são 14 os indivíduos da espécie no local, considerada a “maternidade” de animais ameaçados de extinção. Em 2024, 6 araras-azuis-de-lear nasceram no Cecfau.

Ainda não se sabe o sexo da ave, que está sendo cuidada “na mão” no Cecfau. Isso significa que está sendo alimentada pelos profissionais e mantida no berçário, que fica em Araçoiaba da Serra, no interior paulista. Os pais, batizados de Maria Eduarda e Dumont, são vítimas do tráfico de animais, foram recuperados pela equipe da “maternidade” e vão seguir sendo cuidados no local. Já a nova ararinha, depois que aprender a voar e a se alimentar sozinha, será avaliada e poderá ser transferida para outra instituição e, posteriormente, solta na natureza.

O Cecfau integra o Programa de Manejo Populacional da Arara-azul-de-lear desde sua inauguração, em 2015, com o objetivo de auxiliar na conservação da espécie por meio de ações como as de projetos de conservação integrada. O centro se consolidou como referência na reprodução e conservação ex situ de espécies ameaçadas de extinção, ou seja, fora de seu habitat. É o local onde os pesquisadores promovem a procriação desses animais para evitar o desaparecimento deles e também garantir, quando possível, a reinserção deles na natureza.

Desde 2019, 22 filhotes de araras-azuis-de-lear nasceram no núcleo e, ao todo, 10 indivíduos já foram enviados para soltura na região do Parque Nacional do Boqueirão da Onça, na Bahia.

Conheça a ave

A arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) é uma ave endêmica brasileira que costuma viver em família, bando ou grupos na região da caatinga, no nordeste do estado da Bahia. As araras utilizam os paredões rochosos de arenito-calcário, que são cheios de fendas, como ninhos e dormitório. São consideradas algumas das aves mais inteligentes e possuem certa fidelidade aos locais de alimentação e reprodução, sendo difícil encontrá-las sozinhas em vida livre.


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